Pedrosa diz que meta em Jerez é “verificar” testes da KTM em “formato de corrida”

Dani Pedrosa detalhou a motivação para disputar o GP da Espanha deste fim de semana como wild-card. Assim como no ano passado, o espanhol afirmou que a proposta é “curtir, tirar conclusões e verificar tudo que temos testado em condições de corrida”.

Aposentado desde 2018, Pedrosa é sempre um chamariz que volta à ativa, especialmente após as boas apresentações que teve no ano passado. Na Espanha, o #26 largou em sexto, repetiu o resultado na sprint e foi sétimo no GP. Depois, no GP de San Marino e da Riviera de Rimini, o piloto de Sabadell largou em quinto e foi quarto na sprint e no GP.

“Em relação às expectativas de vocês ou dos fãs, não posso falar. A maneira como nós encaramos ou estamos vindo para o fim de semana é a mesma do ano passado: tentar curtir ao máximo, tirar todas as conclusões possíveis daquilo que vamos provar e verificar tudo que temos testado em formato de corrida”, seguiu.

“Coisas que, se forem bem, podemos testar na segunda-feira no teste com os pilotos de fábrica. Portanto, são coisas que podem ser uma ajuda, idêntico ao ano passado. Mas não posso falar das expectativas externas”, insistiu.

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Além de conhecer bem a RC16, Pedrosa tem uma vasta experiência com o traçado de Jerez, além de ter testado com a KTM no circuito há duas semanas. Ainda assim, Dani diz que a ideia não é ajudar os pilotos da casa de Mattighofen na pista.

“Não é a ideia. Se for possível ajudar, será depois dos treinos, comparando a telemetria, mas, na pista, com a forma como tudo passa rápido, os pneus, a classificação, tentar passar ao Q2 e etc., não dá muito tempo para ajudar”, avaliou.

Neste fim de semana, Pedrosa terá um protótipo diferente daquele que é usado por Brad Binder, Jack Miller, Pedro Acosta e Augusto Fernández, já que a ideia é trabalhar para 2025.

“Vai ser como quando viemos para cá no ano passado, testando coisas diferentes da moto que podem ser vistas claramente e outras que não. O interessante é que, no ano passado, fizemos um bom trabalho e isso nos permitiu adiantar os prazos”, lembrou. “Nosso motor não é exatamente o que os outros pilotos da KTM usam, mas muito parecido, com pequenas diferenças. O que eu não sei é se esse motor poderia ser usado pelos outros durante a temporada. O plano é que, se for bom, eles avaliem no teste de segunda-feira”, encerrou.

A MotoGP volta a acelerar entre 26 e 28 de abril, com o GP da Espanha, em Jerez, para a quarta etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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